ESCRITOS DE FINAL DE ANO
Os últimos escritos de um ano terminado em treze. A minha metade descendência, a árabe, me faz ter sentimentos, iguais de um cego que imagina o sol, a lua e estrelas no seu coração em contraste com a explosão de gestos e palavras altas dos italianos. Sei perfeitamente quando uma me alimenta mais que outra. Elas são distintas
Sou escravizado pelo entendimento que você me deu, deu e não entregou. Ficou apenas uma luz na escuridão de minha procura. Não sou poeta, pois não escrevo poesias, sou apenas uma pessoa com a alma transbordante de esperanças.
Você me faz conversar com minha mente, com minha consciência, com meus sentimentos escondidos. Quando nos entendemos num passado, pensávamos num futuro que agora não sai do presente, gerando muitos passados.
As pessoas ao seu redor estão procurando por compreensão e por segurança, Se elas procuram então não vivem plenamente. A segurança e a compreensão compõem a própria vida. Falo isso pois já tive tanto uma como a outra e foi você que me deu.
Você me da uma saudade que chega a doer, uma esperança que me faz duvidar e uma realidade que me faz sorrir. Então completo minha personalidade, metade árabe, metade italiana. Eu sei qual você mais
amou.
joserobertomignone/facebbok
em 18 dezembro 2013