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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AS 13 PARADAS DO CAMINHANTE
“Esta época é uma boa ocasião para ler o artigo abaixo, de 2009. O caminhante da vida. Receba-o bem. Apesar da aparência, ele pode trazer boas novas á você”

A Da Despedida – De repente ele voltou para afirmar que só parte quem sabe chegar. Ali ele festejou com os amigos e com a família. Estava determinado a conhecer o novo e o inusitado.

E sentiu que tinha de ser determinado.

A do Primeiro Cansaço - Parou ali e sem querer veio em sua mente aquelas palavras: Venham a mim os cansados e oprimidos. Mas viu que nunca existe auxílio no momento que você esta mais cansado de tudo. Nesse momento seus olhos procuraram o horizonte e não o chão.

E notou que não se deve ter pena de si mesmo.

A Das Marcas na Areia - Parou e lembrou da história de Pompéia, que não podia olhar para traz, mas ele olhou. Viu as marcas de sua caminhada só e firme. Exemplificava que se mantinha em frente e deixava para trás o medo e a derrota pessoal.

E viu que se deve ter medo dos velhos e antigos dogmas.

A Da Tempestade Noturna - Parou para descansar e dormir. Em meio a uma tempestade de raios e trovões, ele sabia que aquilo fazia parte da vida, já que enfrentava sempre tempestades interiores piores. Nesse momento elevou seu pensamento ao céu, que mesmo encoberto, facheou um raio de luz. Ele teve certeza que ninguém esta só por mais terrível que seja o momento.

A do Encontro com o Mago - Parou e sentou com um homem idoso. Sem querer contou uma fase triste e entrevada de sua vida. Mas disse que aquilo era passado e que hoje podia andar livremente, que era um caminhante. Neste momento chorou e o velho levantou os olhos e disse. Deus te abençoe. Ele esta em ti.

Naquele momento ele viu que a força pode estar no frágil.

A do Lugar Errado – Chegando lá, ele arriou seus pertences e olhou para os lados quando viu uma mulher sorrindo e varias pessoas ao seu redor. Sentiu que podia compartilhar aquele momento alegre. Mas lembrou que sua caminhada tinha de prosseguir e que ele tinha de ir sozinho. Parou de olhar aquela cena, semicerrou os olhos e virou o rosto para a saída da cidade.

Ele lembrou que a amizade é traiçoeira e é sempre interesseira. Partiu então.

A do Segundo Cansaço – Parou ali, sentou e chorou. Mas pensou que apesar de estar só e longe, tinha de ter alguém esperando por ele do outro lado do destino. Por isso se acalmou e dormiu. Quando acordou, tentou pensar que quando a gente acorda é sempre um novo milagre.

Levantou, bateu a poeira e seguiu em frente à procura do final do destino.

Porque não deve impedir aquele que sempre sabe aonde vai!

A De Comer – Sentindo fome e não tendo mais nada para comer, parou e entrou naquele lugar.

Lá todos oravam ao invés de comer. Ele também sentou e orou. Momentos depois estava tranquilo e sem fome. Notou que tinha se alimentado espiritualmente e que assim se fortifica em mente e em físico. Lembrou que o seu corpo era o templo do Senhor, como são os de todos na terra.

Convidado, se abasteceu nos fundos daquela casa e prosseguiu sua caminhada de caminhante.

A Da Prova Intermediaria – Depois de dias e dias, montanhas e vales transpostos, cidades e vilarejos ultrapassados, ele pensou em desistir apesar de toda sua fé e determinação. Nesse momento lembrou que Cristo passou 40 dias no deserto colocando em pratica a Sua fé. E viu que muitas vezes na vida as tentações vem em forma de dúvida, cansaço e descrença. Riu dele mesmo, olhos seus pés e notou que dependia dele mesmo a sua reta final.

Não se deve duvidar daqueles que reconhecem sua própria fé.

Da Festa e Da Doença – Lá adiante havia uma comemoração. Alegravam-se da produção do ano. Mais á frente um grupo de pessoas rondava uma casa baixa, em silencio. Havia um doente a morrer ali. Ele viu que a vida tem alegrias e tristezas e que se deve estar preparado para participar tanto de um como de outro momento. Foi para um monte de onde se via os dois lugares e falou baixinho. - Que haja esperança para o depois dos dois acontecimentos que presencio. Tanto a alegria como a tristeza não são duradouras.

Sentiu-se forte e desceu para seguir adiante. Afinal ele era um caminhante.

Do Lugar Sábio – Sentia que estava quase chegando no seu destino quando se aproximava de um lugar verde e calmo. Esperou a noite e viu que existia uma luz natural naquele lugar. Não apareceu ninguém, mas ele percebeu que aquele lugar transpirava segurança e tranqüilidade. Sentia aquela segurança dominar a si mesmo. Procurou se olhar através da sombra. Viu uma figura forte e bonita. Porque à medida que colhemos os momentos e soubermos separar os acontecimentos, nos tornamos sábios.

Da Chegada – Depois de muito viajar notou que tinha chegado, pois viu que muitas pessoas que não conhecia olhava para ele com um olhar diferente, que nunca tinha notado antes. Procurou o que queria encontrar e não tinha nada. De repente, um menino veio ao seu encontro e abriu os braços. Ele foi e abraçou o menino. Foi quando percebeu que tinha chegado ao seu destino e que aquele menino representava a sua vida até ali.

Do Destino Final – Indo com o menino ao encontro do ancião do lugar, este disse ao caminhante, estendendo e encostando sua mão direita na cabeça dele. Hoje você chegou ao lugar de uma nova partida. Só chega ao destino final quem sabe partir e também ultrapassar os caminhos colocados á sua frente. Você soube andar e chegar em cada fase das 13 paradas do caminhante. Vá em paz agora. O Caminhante levantou-se e partiu.

FELIZ NATAL



jose roberto mignone cheibub///facebook
em 24 dezembro2013

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