CAPÍTULO ONZE
RADIO ESPÍRITO SANTO
Na radio oficial do Estado tivemos a oportunidade de trabalhar em duas
ocasiões. Uma no governo Camata e outra no governo Zé Inácio.
FASE CAMATA
Assim que tomou posse, fui com Camata para o Palácio Anchieta. Uma semana
depois ele me chama no gabinete e diz: “Preciso que você vá a um lugar resolver
um problema”
Onde?, perguntei. Ele respondeu: “Na Radio Espírito Santo, vá limpar aquilo
la da ARENA e conte com o apoio de Edgar Cabidelle (então Secretario de
Comunicação) e Cesar Herkenhoff (Diretor do Secom)” Lá fui eu e encontrei uma
pessoa que muito me ajudou nessa “limpeza”, Oswaldo Oleare.
FASE ZÉ INÁCIO
Certo dia fui chamado ao Palácio. Era Nunes – de boa memória – então
secretario de comunicação, juntamente com Eustáquio Palhares e Joelson
Fernandes. Pediram que eu assumisse novamente a Radio ES. E la fui eu. Nessa
fase consegui implantar o sistema digital na radio ja que ainda era atraves de
MD’s. O engenheiro Márcio Adriano foi fundamental nesta implantação. Os colegas
também. Se adaptaram rapidamente e com muita boa vontade.
15 MINUTOS
Eu e Admir Barcelos (excelente editor) resolvemos criar e colocar no ar um
programa que tinha duas musicas do passado e finalizava com uma história,
dessas da internet. Fez muito sucesso, pois eu lia tais historias sob trilhas
especiais, que davam ênfase a narração e emocionava quem ouvia. O programa 15 Minutos com JRM consolidou 100
edições. Depois, 2003, ele foi veiculado na FM Líder, sempre ao meio dia,
marcando a audiência daquela emissora de Cariacica. Depois ainda na Radio
América. Lá resolvemos inscrevê-lo no Microfone de Prata, premio dado aos
melhores programas de conteúdo através da Rede Católica de Radio, que tem como
cabeça de rede a lendária Radio Aparecida de São Paulo. Entre concorrentes de
mais de 40 emissoras, o nosso veio como primeiro lugar.
Ainda hoje, quando
continua despertando o interesse dos ouvintes que conseguiram grava-los É sinal
que atingiu no âmago das pessoas. Foi feito para isso. Denominamos “comunicação
psicológica”.
UMA FASE EM CAHOEIRO
Passado algum tempo e sempre tentado a novos desafios, recebi uma proposta
de Idalecinho Carone me pedindo uma força lá em Cachoeiro, ja que havia recebido
duas emissoras – que eram do Ferraço, uma AM e uma FM – para tocar. Fora essas,
ele ainda tinha a responsabilidade sobre a ZYL-9 a Radio Cachoeiro. Fui passar
seis meses em Cachoeiro de Itapemirim.
Voltando á Vitoria, entrei para a TVE, pois não dava mais voltar para a
Radio Espírito Santo, e com razão. A experiência curta na TVE foi apresentando
o noticiário da tarde. Foi a primeira experiência com vídeo, apesar de ter
aprendido muito sobre este veiculo quando estive nos Estados Unidos na imersão
que fiz sobre radio e TV.
Senti que realmente meu trabalho no grupo não havia terminado com a saída
da Tribuna FM. Estava enganado. Recebi o convite de Sergio Maçães para voltar.
Mauricio Prates, então diretor geral da Tribuna na época. Passei a gravar para
a FM e dirigir a AM com carta branca em termos de programação. Zé Lopez estava
como gerente comercial, assessorado por Álvaro Moura
Esporadicamente a
radio transmitia futebol, somente quando Ângelo Ribeiro vendia algum
patrocínio. Então ele chamava uns colegas de fora para a transmissão. Álvaro
Moura fazia parte também do esporte da emissora. Álvaro viria a trabalhar na
Gazeta, ajudando Café Lindemberg que havia assumido a direção de rádios da
empresa (Gazeta AM e Gazeta FM)
Falando em pessoal
competente, Nero Neto (Netinho) hoje mora no Rio de Janeiro e montou uma radio
web desfrutando de bastante sucesso lá e em alguns outros Estados. A RadioNero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário