CAPÍTULO UM
IMPRESSÕES SOBRE O RÁDIO
Nestes 50 anos
minha convivência com o radio tem muitos significados, que vão desde
aprendizado, decepções, vitórias, incompreensão, mágoas, realizações. Apesar de
tudo, não me lembro de ter tido um dia em que fui trabalhar triste ou contrariado.
Não me arrependo de nada neste longo período.
Sempre quis
trabalhar tendo um líder, uma pessoa com quem eu pudesse me espelhar. Apesar de
ter dois veteranos do setor e aprender com eles a essência (Jose Américo e
Geraldo Sobroza), tive que trilhar grande parte da carreira tendo que aprender
sozinho.
Uma vez, ainda em
Cachoeiro, ouvi uma cara falando numa radio de São Paulo. Aquilo me fez ficar
estático ouvindo aquela voz, aquelas palavras, aquelas musicas, aquelas
versões. Hélio Ribeiro passou a ser meu norte na profissão. Baseava-me em tudo
que ele fazia, ate como gerenciava radio e, lógico, falar ao microfone.
Os principais
momentos da carreira foram nos bastidores, dirigindo, montando radio e para
isso ajudou muito o curso de Administração pela UFES porque havia momentos que
tinha de empregar no radio esse conhecimento adquirido nos bancos da faculdade.
Elegi meu ídolo na administração: O americano Peter Drucker professor e
consultor administrativo.
No radio ou você é
primeiro lugar de audiência ou não é nada. Não existe segundo lugar, não
adianta ser um SBT ou Record da televisão, eternos vice campões de audiência.
Nessa condição de vice, além da audiência esfacelada, a verba também é
fracionada.
Parabéns! Sucesso hoje e sempre é o que o desejo.
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